quarta-feira, novembro 08, 2006

Budismo - 203

1-Budismo

Eu Priscila Burmann, do 2° ano da turma 203, atendendo à proposta de trabalho de pesquisa da disciplina de Ensino Religioso, fomos desafiados a buscar informações sobre o budismo, que é não só uma
religião, mas também um sistema ético e filosófico, originário da região da Índia.

2- Origem e Fundador

Foi criado por Sidarta Gautama (563? - 483 a.C.?), também conhecido como Buda. Este criou o budismo por volta do século VI a.C. Ele é considerado pelos seguidores da religião como sendo um guia espiritual e não um deus. Desta forma, os seguidores podem seguir normalmente outras religiões e não apenas o budismo.
O fundador do Budismo neste mundo foi Buda Shakyamuni, que viveu e ensinou na Índia há cerca de 2.500 anos. Desde então, milhões de pessoas ao redor do mundo têm seguido o puro caminho espiritual que ele revelou.
Buda explicou que todos os nossos problemas e sofrimentos surgem de estados mentais confusos e negativos e que toda a nossa felicidade e boa fortuna surgem de estados mentais pacíficos e positivos.
Ele ensinou métodos para, gradualmente, superar mentes como as de raiva, inveja e ignorância, desenvolvendo mentes positivas como as de amor, compaixão e sabedoria e, dessa forma, viremos a experienciar paz derradeira e felicidade.
Esses métodos funcionam para qualquer um, em qualquer país, em qualquer idade. Uma vez que nós próprios tenhamos adquirido experiência desses métodos, podemos difundi-los para outros que, então, poderão desfrutar dos mesmos benefícios.
O estilo de vida Budista – paz, amor, bondade e sabedoria – é tão relevante hoje quanto no tempo em que Buda surgiu na Índia.

3-Transcendente

Seus ensinamentos foram transmitidos todos oralmente. Logo depois de sua morte, contam que seus quinhentos discípulos reuniram-se em uma caverna para recitar de memória as palavras do mestre. Suas falas começam sempre com a frase: ''evam me sustam'', que quer dizer ''assim eu ouvi'' na Língua que Buda e seus discípulos falavam.Os ensinamentos de Buda são chamados de ''sutras'' ou discursos. Reunidos, formam a Tripitaka, que tem esse nome porque reúne três tipos de cestos.*Os sutras ou sermões de Buda*Os ensinamentos sobre a doutrina que tem uma parte mais filosófica conhecida como: Abhidharma.*O Vinaya que fala das regras e da disciplina e da vida da Sangha.Todos esses ensinamentos que formaram o Cânone Páli- ataheravada, caminharam para longe da Índia , foram acrescentados de comentários e traduzidos para outras línguas.

4-Livro Sagrado

Buda não deixou uma única palavra por escrito. Seus ensinamentos foram transmitidos todos oralmente. Logo depois de sua morte, contam que seus quinhentos discípulos reuniram-se em uma caverna para recitar de memória as palavras do mestre. Suas falas começam sempre com a frase: ''evam me sustam'', que quer dizer ''assim eu ouvi'' na Língua que Buda e seus discípulos falavam.
Os ensinamentos de Buda são chamados de ''sutras'' ou discursos. Reunidos, formam a Tripitaka, que tem esse nome porque reúne três tipos de cestos.
*Os sutras ou sermões de Buda
*Os ensinamentos sobre a doutrina que tem uma parte mais filosófica conhecida como: Abhidharma.
*O Vinaya que fala das regras e da disciplina e da vida da Sangha.
Todos esses ensinamentos que formaram o Cânone Páli - ataheravada, caminharam para longe da Índia, foram acrescentados de comentários e traduzidos para outras línguas.
Existem muitos outros textos que foram escritos por diferentes escolas ou correntes budistas. A maioria foi elaborada em sânscrito, chinês e tibetano.

5-Ritos e Símbolos

Ritual Fúnebre
No antigo Tibete, antes da invasão chinesa em 1949, os cultos funerários eram bem diferentes: apenas o corpo dos grande mestres eram cremados, e consagrados em pequenos templos, chamados "chörten" (ou stupa, em sânscrito). Quando as pessoas comuns faleciam, o corpo geralmente era oferecido aos abutres, não como uma falta de respeito, mas como um último gesto de generosidade da pessoa que faleceu. Os tibetanos costumam ser muito desapegados das coisas materiais, e não viam muita utilidade em guardar um cadáver. Após a morte, os tibetanos geralmente recitam um texto de preces, chamado Bardo Thödröl, "Liberação no Estado Intermediário" (entre a vida e a morte). Este livro foi publicado no ocidente como "O Livro Tibetano do Mortos", fazendo uma alusão marketeira ao "Livro dos Mortos" do antigo Egito, mas não há qualquer relação entre eles.Falecimento:Verificado o óbito, as velas do oratório doméstico serão acesas e o corpo colocado nas proximidades do mesmo. O rosto do(a) falecido(a) será coberto com um pano branco. Queimar-se-á incenso continuamente, junto à cabeceira do(a) falecido(a). Um bonzo será chamado para a leitura dos sutras (textos sagrados). Caso o(a) falecido(a) não tenha sido iniciado(a) no Budismo em vida, o bonzo procederá a uma iniciação póstuma, conferindo ao(a) falecido(a) um novo nome (Hômyô ou "nome sagrado"). O(a) falecido(a) será em seguida colocado(a) no caixão, com um rosário budista (nenju) nas mãos. Durante o velório, os presentes poderão recitar os textos sagrados em coro. Algumas escolas adotam a prática de depor oferendas de alimento e água junto ao corpo, mas a Verdadeira Escola da Terra Pura não adota esse procedimento.Um ou vários bonzos serão chamados para celebrar o rito das despedidas finais antes de ser retirado o corpo do local do velório. Outro ritual será celebrado na capela do crematório ou junto ao túmulo, no caso de inumação, no momento do sepultamento. Poderão então ser apresentadas oferendas: alimentos vegetais, velas e incenso.Findo o funeral, o bonzo entregará à família o ihai (tabuleta votiva) contendo os nomes (civil e profano) do(a) falecido(a) e a data do óbito. O mesmo será entronizado no oratório doméstico.
O Caixão:Os Budistas costumam cremar os corpos, mas caso seja enterrado o caixão poderá ser simples ou luxuoso, conforme a família achar melhor.

Velório:Normalmente se faz com caixão aberto, mas não há nenhuma regra.Pode-se enviar coroas de flores, tal como se faz comumente no Brasil. Oferendas como alimentos, etc. devem ser colocadas no altar ( doméstico ou do templo, conforme o caso), e não junto ao corpo, junto ao qual deverá ficar somente uma ou várias velas e um ou vários recipientes apropriados, cheios de cinza, para os presentes fazerem ofertas de incenso. Textos sagrados poderão ser cantados em coro, caso a família os conheça.
Condolências:Devem ser apresentadas, em primeiro lugar, ao chefe da família ou ao familiar designado para atuar como tal. Segundo os costumes japoneses, devem ser acompanhadas por um envelope fechado contendo dinheiro, o qual se destina a ajudar a família com as despesas do funeral.
Vestimentas:No Extremo-Oriente tradicional a cor do luto era a branca. Hoje, por influência ocidental, no Japão e no Brasil adota-se a preta. Quem participa de velórios e ritos fúnebres deve, na medida do possível, portar um rosário budista, comumente vendido nos templos.
Quem Pode ir ao Cemitério:Qualquer pessoa pode assistir aos funerais, é aconselhável trazer as crianças, para que se acostumem com o fenômeno da morte. Trata-se de uma "pedagogia da morte".
O LUTOPara a tradição Budista, o importante é cultivar os sentimentos de gratidão em relação a tudo que devemos a nossos familiares que se foram, e também, aprender com o morto o que sua condição nos ensina sobre a impermanência de todas as coisas e sobre a inevitabilidade da morte - nosso destino comum. Os rituais só são válidos na medida em que eles nos ajudam a tomar consciência dessas coisas.
RITOS COMEMORATIVOSGeneralidades:
Por comemoração entende-se a prática de rememorarmos juntos nossos mortos queridos. Os ritos de comemoração podem ser gerais (realizados pelos devotos reunidos em comunidade) ou particulares (restritos aos familiares e amigos).
Ritos Gerais:O principal rito geral é o Obon, celebração comunitária realizada nos templos, no dia 15 de julho ou agosto ou em uma data próxima conveniente. As famílias colaboram ornamentando o templo com lanternas votivas coloridas dedicadas a seus ancestrais. Na noite de Obon são realizadas pela comunidade danças folclóricas japonesas (bon-odori), com o objetivo de promover uma confraternização simbólica entre vivos e mortos.
Medalha - chapa metálica, geralmente redonda, com símbolos gravados, que é pendurada em uma corrente ao redor do pescoço. Normalmente as medalhas ou medalhões representam temas religiosos. Também são usadas para vincular o usuário ao santo ou símbolo retratado, como forma de proteção.OM - o som criador primordial, o som sagrado dos hindus, considerado o som da potência divina. A deusa hindu Vac, deusa da palavra, é a doadora deste som místico. Este som poDe ser decomposto em três sonoridades: A-U-M, representando a tradição védica da trindade. OM é uma ajuda à evolução espiritual, o mantra entre todos os mantras.
Pentagrama - símbolo sagrado em várias tradições. O número cinco expressa a união dos desiguais, unindo o 3 - princípio masculino ao 2 - princípio feminino. Símbolo dos membros da sociedade Pitagórica. Chave da alta magia,abre os caminhos ao oculto. Simboliza ainda o matrimônio, a felicidade e a realização. Na tradição maçônica é considerada a estrela flamejante.Olho de Horus – representado por um disco solar com asas de gavião. Simbolizam a justiça implacável do olhar que tudo vê do deus egípcio Horus, deus com cabeça de falcão que derrotou o maligno Seth. Este símbolo representa a dedicação aos rituais e às leis, ilustrando a luta da luz contra as trevas. Símbolo usado nos templos maçônicos.Sarasvati - esposa de Brahma. Deusa da água, espírito do Rio Sarasvati. Usa uma lua crescente sobre a testa. Originou a língua sânscrita. Deusa da arte e do conhecimento. Segura manuscritos ou toca instrumentos de corda. O pavão também é um símbolo associado a essa deusa. Tara – a deusa mais importante do budismo tibetano. Considerada a salvadora, a deusa branca, a deusa mãe que possui 21 aspectos. É venerada como a mãe de todos os bodhisattvas, os aspirantes à iluminação. Educa-os com sabedoria. A deusa Tara branca e a deusa Tara verde estabeleceram o budismo no Tibete. Esta deusa é representada com o terceiro olho no meio da testa, símbolo do seu conhecimento supremo.
Vênus de Willendorf - representa a fecundidade e a fertilidade.Ela se baseia nas primitivas imagens da Grande Mãe que, desde aIdade da Pedra, representam o poder mágico da alma feminina. Elaé a senhora da fertilidade da terra e do espírito. Deve ser colocada perto da cama (para a fertilidade do casal), na mesa do escritório(para a fecundação de novos projetos) ou na sala (para a fertilidadedas relações familiares).Bath - A palavra egípcia para deuses é NETJER, que quer dizerNATUREZA; as divindades habitavam e representavam o mundoanimal, vegetal e mineral. A deusa Bast, com cabeça de gata e corpo.

5-Vida Além-Morte

O medo da morte já fez com que muita gente perdesse a alegria de viver. E, recentemente, as correntes religiosas, pareciam ter pouco a oferecer a essas pessoas angustiadas.
Para as gerações mais velhas, era melhor nem pensar na morte. Afinal o que isso trazia à memória eram as aulas de religião da escola primária, com suas descrições apavorantes do inferno e do purgatório, ou os livros materialistas lidos na adolescência, nos quais toda a consciência se extinguia com o último suspiro. Entre os cenários punitivos e a falta de qualquer perspectiva, havia pouco espaço para o conforto e a esperança.

7-Conclusão

Achei muito interessante trabalhar sobre o budismo, os ensinamentos que foram transmitidos por Buda, e todos os seus símbolos e ritos que são seguidos.
8-Bibliografia